Classificador de grãos (CBO 8484-25): Imagine que você tem o nariz mais fino e o paladar mais apurado do mundo. Agora, imagine que você usa essas habilidades para avaliar uvas, frutas, chá, cacau, café e grãos em geral. Essa é a vida de um classificador de grãos! Com apenas o ensino médio e um curso básico de qualificação profissional, esses profissionais entram no mercado e, após quatro a cinco anos de experiência, dominam o ofício. Eles trabalham em fábricas de alimentos e bebidas, organizados em equipes, sob supervisão ocasional, em ambientes fechados e no período diurno. Às vezes, podem estar expostos a materiais tóxicos, mas o resultado final — produtos de alta qualidade — compensa todo o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Mato Grosso (Estado), foram levantados 1,235 profissionais que atuam como Classificador de grãos, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,555.26 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,000.00, enquanto a mediana fica em R$ 2,555.26, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,300.00. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,525.38, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos classificadores de grãos em Mato Grosso (Estado) tende a ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro, com a maioria dos salários situados abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para uma possibilidade de crescimento profissional. Essa variação sugere que, com o tempo e experiência, os profissionais podem alavancar suas carreiras para alcançar remunerações mais elevadas, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
O mercado de trabalho para classificadores de grãos em Mato Grosso tem mostrado sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 138, representando um aumento de 38 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 100. Essa melhoria sugere que o setor agrícola está ganhando fôlego, refletindo talvez em melhorias na economia regional.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são, principalmente, as atividades de pós-colheita, que somaram 101 novas vagas. Logo atrás, o comércio atacadista de soja contribuiu com 23 novos postos de trabalho. Os armazéns gerais e o comércio atacadista de cereais e leguminosas beneficiados também se destacaram, com 8 e 7 vagas, respectivamente. A criação de bovinos para corte completou o top 5, com mais 7 vagas abertas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.