Carpinteiro de obras (CBO 7155-25): Imagine a cena: você está construindo um castelo de areia na praia, mas em vez de areia, estamos falando de concreto e madeira. Essa é a vida de um carpinteiro de obras, aquele que transforma planos em estruturas sólidas, desde a preparação do canteiro de obras até a montagem de andaimes e a construção de estruturas de madeira para telhados. Para entrar nesse mundo, é necessário ter uma formação que vai desde a quarta à sétima série do ensino fundamental, além de um curso básico de qualificação profissional que pode variar de 200 a mais de 400 horas. Após um a dois anos de experiência prática, o carpinteiro de obras estará pronto para enfrentar os desafios do dia a dia, que incluem trabalhar em ambientes internos e externos, muitas vezes em grandes alturas ou ambientes confinados, sempre durante o período diurno.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Mato Grosso (Estado), foram levantados 1.197 profissionais que atuam como Carpinteiro de obras, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,500 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,315.75, enquanto a mediana fica em R$ 2,500, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,732.40. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,489, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Os carpinteiros de obras em Mato Grosso (Estado) recebem salários que podem ser considerados baixos no contexto brasileiro, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com remunerações abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, os carpinteiros têm a oportunidade de aumentar seu rendimento ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para carpinteiros de obras em Mato Grosso registra um saldo de 177 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 137 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 314. Essa diminuição sugere que o ritmo de contratação neste setor tem perdido força, embora ainda haja um saldo positivo, indicando que as oportunidades de emprego continuam a existir, mas em menor escala.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, a construção de edifícios, que adicionou 70 novos postos de trabalho. Logo atrás, com 49 vagas, estão as outras obras de engenharia civil não especificadas anteriormente. Em terceiro lugar, com 18 vagas, vem a área de obras de alvenaria. A fabricação de estruturas pré-moldadas de concreto armado e a construção de rodovias e ferrovias completam o top 5, ambas com 14 vagas cada.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.