Armador de estrutura de concreto armado (CBO 7153-15): Imagine que você é o construtor de esqueletos invisíveis que dão sustentação a edifícios, pontes e outras estruturas imponentes. Esses profissionais são os verdadeiros arquitetos do concreto, preparando armações e estruturas que suportam o peso do mundo construído. Para entrar nesse ofício, é necessário ter uma formação básica entre a quarta e a sétima série do ensino fundamental, além de um curso de qualificação profissional com mais de 400 horas de duração. A experiência prática é crucial, e geralmente leva de um a dois anos para dominar completamente as habilidades necessárias. As condições de trabalho são desafiadoras, com muitas horas ao ar livre, em alturas consideráveis e com exposição a ruídos intensos. Mas, ao final do dia, o sentimento de orgulho ao ver uma estrutura sólida e segura tomando forma é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Mato Grosso (Estado), foram levantados 1,211 profissionais que atuam como Armador de estrutura de concreto armado, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,453.76 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,221.95, enquanto a mediana fica em R$ 2,453.76, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,814.17. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,750.74, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,221.95 e R$ 2,814.17, a maioria dos armadores em Mato Grosso (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, os trabalhadores podem alcançar remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para armadores de estrutura de concreto armado em Mato Grosso apresenta um saldo de contratações de 132 até julho de 2025, uma pequena redução de 4 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 136. Apesar da leve queda, o setor mantém um saldo positivo, sinalizando que a demanda por esses profissionais continua relevante na região.
Os setores que mais têm impulsionado as contratações são variados, mas destacam-se por suas contribuições significativas. A construção de rodovias e ferrovias, por exemplo, trouxe 23 novas vagas, enquanto a fabricação de estruturas pré-moldadas de concreto armado somou 26. No topo da lista está o segmento de outras obras de engenharia civil, que adicionou 54 postos de trabalho, evidenciando a diversidade de oportunidades disponíveis para esses trabalhadores.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.