Alimentador de linha de produção (CBO 7842-05): Imagine uma fábrica de chocolates, onde cada barra precisa passar por uma série de etapas antes de chegar ao seu paladar. Agora, imagine quem está lá, garantindo que todas essas etapas aconteçam sem problemas. Esse alguém é o alimentador de linha de produção. Com uma formação básica de quatro a sete anos de escolaridade, mais um curso de qualificação de 200 horas, esses profissionais são capazes de manter a produção em andamento. Em menos de um ano, eles dominam o ofício e estão prontos para enfrentar os desafios de trabalhar em turnos, em ambientes fechados e às vezes sujeitos a condições adversas. Mas, no final do dia, é uma sensação incrível ver a linha de produção funcionando como um relógio suíço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Mato Grosso (Estado), foram levantados 31,820 profissionais que atuam como Alimentador de linha de produção, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,822.59 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,631.46, enquanto a mediana fica em R$ 1,822.59, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,164.20. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,066.00, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos alimentadores de linha de produção no Mato Grosso oscila em um patamar que pode ser visto como baixo para a maioria dos brasileiros, já que a faixa abaixo de R$ 3,000.00 é frequentemente associada a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e melhorias salariais, oferecendo esperança para aqueles que buscam ascender na carreira.
O mercado de trabalho para alimentadores de linha de produção em Mato Grosso tem mostrado sinais de crescimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações somou 4,736, um aumento de 417 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 4,319. Esses números refletem uma tendência positiva no setor, com mais pessoas sendo contratadas do que desligadas.
Na análise dos setores que mais contribuíram para essas contratações, destaca-se o frigorífico - abate de bovinos, que adicionou 1,558 novos postos de trabalho. Logo atrás, o cultivo de soja contribuiu com 361 vagas, seguido pela preparação e fiação de fibras de algodão, que trouxe 302 novas oportunidades. A fabricação de alimentos para animais e a fabricação de transformadores também se destacaram, com 244 e 208 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.