Tratorista agrícola (CBO 6410-15): Imagine acordar antes do sol, pegar nas rédeas de uma máquina pesada e sair para o campo, onde a terra espera ser cultivada. Esses heróis do campo não precisam de diplomas universitários para fazer a mágica acontecer; geralmente, o ensino fundamental é suficiente, combinado com um ou dois anos de prática no ofício. Eles são a força motriz por trás da agricultura moderna, operando tratores e implementos agrícolas com destreza. Trabalham em turnos que podem ser diurnos ou noturnos, enfrentando o calor do sol ou a escuridão da noite, sempre com a segurança em mente. Apesar dos desafios, como exposição a ruídos intensos e materiais tóxicos, a recompensa de ver a terra fértil e pronta para o plantio é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Mato Grosso do Sul (Estado), foram levantados 10,651 profissionais que atuam como Tratorista agrícola, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,593.97 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,100.00, enquanto a mediana fica em R$ 2,593.97, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,140.30. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,424.99, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,100.00 e R$ 3,140.30, a maioria dos tratoristas agrícolas no estado pode estar lidando com um salário que é visto como baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a menor satisfação. No entanto, há uma clara oportunidade de crescimento profissional, já que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem substancial para melhorias salariais. Isso sugere que, com dedicação e experiência, os tratoristas podem alavancar suas carreiras para alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para tratoristas agrícolas em Mato Grosso do Sul tem mostrado sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações somou 624, representando um aumento de 24 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 600. Embora o crescimento seja modesto, ele indica uma tendência positiva na geração de empregos para essa ocupação.
Na esteira deste crescimento, o setor de fabricação de álcool lidera as contratações, com um saldo de 195 novos postos de trabalho. Logo atrás, o serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita adicionou 87 vagas, enquanto o cultivo de cana-de-açúcar contribuiu com 63 novas oportunidades. A fabricação de celulose e outras pastas para a fabricação de papel também se destaca, com 49 contratações, seguido pelo comércio atacadista de soja, que trouxe 33 novos empregos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.