Trabalhador na produção de mudas e sementes (CBO 6220-15): Imagine um dia cheio de sol, onde a terra é sua tela e as sementes, seus pincéis. Esses profissionais são os artistas da natureza, cuidando de propriedades rurais e plantando uma variedade de culturas, desde café até flores. Para entrar nesse mundo, você precisa de um ensino fundamental e um curso básico profissionalizante de até 200 horas. A formação completa pode levar de um a dois anos, tempo suficiente para aprender a construir viveiros, fazer transplantes e enxertia, e ainda lidar com as intempéries do clima. Trabalhar ao ar livre, muitas vezes em posições desconfortáveis, é parte do pacote, mas a recompensa é ver a vida brotar da terra.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Mato Grosso do Sul (Estado), foram levantados 1.804 profissionais que atuam como Trabalhador na produção de mudas e sementes, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,841 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,723.97, enquanto a mediana fica em R$ 1,841, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,097. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,662.73, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,723.97 e R$ 2,097, a maioria desses trabalhadores ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem de crescimento, sugerindo que com experiência e dedicação, há possibilidades de melhorias salariais.
O mercado de trabalho para trabalhadores na produção de mudas e sementes em Mato Grosso do Sul registrou um saldo de 252 contratações até julho de 2025, uma redução de 14 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 266. Apesar da queda, o setor mantém um saldo positivo, mostrando que a demanda por mão-de-obra continua, embora em ritmo mais lento.
Na análise dos setores que mais estão contratando, o cultivo de eucalipto destaca-se com 240 novas vagas, representando a principal fonte de emprego na área. Logo atrás, a extração de madeira em florestas plantadas adicionou 64 postos de trabalho. A criação de bovinos para corte também contribuiu com 20 novas oportunidades, enquanto serviços de preparação de terreno e produção de sementes certificadas somaram 3 e 2 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.