Trabalhador de extração florestal (CBO 6321-25): Imagine ser o responsável por cuidar de uma das riquezas naturais mais valiosas do nosso planeta: as florestas. Esses profissionais são os verdadeiros guardiões da madeira, desde a derrubada de árvores até o reflorestamento de áreas devastadas. Com apenas a quarta série do ensino fundamental e um curso básico de qualificação profissional de aproximadamente 200 horas, esses trabalhadores se tornam especialistas em extração florestal. Em menos de dois anos, eles dominam todas as habilidades necessárias para realizar suas tarefas com eficiência. Trabalham ao ar livre, sujeitos às variações climáticas e às exigências físicas de um trabalho que exige muita força e resistência. Mas, apesar dos desafios, eles desempenham um papel crucial na preservação e renovação das florestas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Mato Grosso do Sul (Estado), foram levantados 6,013 profissionais que atuam como Trabalhador de extração florestal, em geral, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,593.90 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,518.00, enquanto a mediana fica em R$ 1,593.90, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,703.00. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,113.24, demonstrando uma discreta variação dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores de extração florestal no Mato Grosso do Sul tende a ser vista como baixa no contexto nacional, situando-se abaixo da faixa de R$ 3,000.00, que é quando a maioria começa a sentir uma melhora na qualidade de vida. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, embora seja limitado. Essa possibilidade de progresso pode encorajar os trabalhadores a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar suas chances de alcançar remunerações mais elevadas.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para trabalhadores de extração florestal no Mato Grosso do Sul somou 737, representando uma redução de 461 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 1198. Essa diminuição sugere que o setor florestal está enfrentando desafios na geração de empregos, embora ainda haja um saldo positivo de contratações.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, as atividades de apoio à produção florestal, com 362 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, a fabricação de celulose e outras pastas para a fabricação de papel, que adicionou 180 vagas. Outros setores relevantes incluem imunização e controle de pragas urbanas, com 60 vagas, cultivo de eucalipto, com 54, e serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita, que somou 26 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.