Trabalhador da suinocultura (CBO 6232-15): Imagine um dia cheio de balanço entre a ciência e a natureza, cuidando de animais que vão desde suínos até caprinos e ovinos. Essa é a vida de quem trabalha na suinocultura. Embora o mínimo de escolaridade seja entre a quarta e a sétima série do ensino fundamental, há uma tendência crescente de exigir nível médio completo. A formação acontece no próprio ambiente de trabalho, com um período de aprendizado que varia de um a dois anos. Os trabalhadores lidam com tarefas que vão desde a alimentação dos animais até a aplicação de medicamentos e curativos. Além disso, eles controlam a reprodução, ordenham e preparam os animais para exposição e venda. Tudo isso é feito ao ar livre, em horários irregulares, e sob a supervisão constante de um superior.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Mato Grosso do Sul (Estado), foram levantados 1,134 profissionais que atuam como Trabalhador da suinocultura, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,112.59 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,691, enquanto a mediana fica em R$ 2,112.59, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,606.65. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,727.61, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores da suinocultura no Mato Grosso do Sul, que oscila entre R$ 1,691 e R$ 2,606.65, enquadra-se na faixa de salários baixos no contexto brasileiro, onde a maioria das pessoas tende a expressar insatisfação. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para oportunidades de crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e habilidades adicionais, é possível alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para trabalhadores da suinocultura em Mato Grosso do Sul tem mostrado uma redução nas contratações. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de apenas 14, representando uma queda de 57 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 71. Essa diminuição sugere que o setor está enfrentando desafios, possivelmente relacionados a questões econômicas ou de mercado.
Na análise dos setores que mais estão contratando, a criação de suínos lidera com 12 novas vagas. Em segundo lugar, atividades de apoio à agricultura não especificadas anteriormente adicionaram 6 postos de trabalho. As horticulturas, o comércio varejista de materiais hidráulicos e a criação de bovinos para corte completam a lista, com um saldo de 1 para cada setor. Esses dados indicam que, embora a suinocultura seja o principal empregador, outros setores rurais também estão contribuindo para a geração de empregos na região.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.