Trabalhador da pecuária (bovinos corte) (CBO 6231-10): Imagine um dia ao ar livre, cercado por bois, ordenhando, alimentando e cuidando deles. Essa é a vida de um trabalhador da pecuária especializado em bovinos de corte. Para entrar nesse ramo, você precisa ter concluído o ensino fundamental e participado de um curso profissionalizante de aproximadamente 200 horas. Mas não pense que isso é tudo; a prática é a chave. Geralmente, leva entre três a quatro anos de experiência para dominar todas as habilidades necessárias. O trabalho acontece principalmente ao ar livre, em propriedades agropecuárias, e pode ser bastante físico e desafiador, especialmente quando se trata de lidar com animais grandes e potencialmente imprevisíveis. Apesar dos desafios, há uma grande satisfação em ver os animais saudáveis e bem-cuidados.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Mato Grosso do Sul (Estado), foram levantados 4,259 profissionais que atuam como Trabalhador da pecuária (bovinos corte), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,254.06 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,759.13, enquanto a mediana fica em R$ 2,254.06, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,754.78. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,795.00, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores da pecuária em Mato Grosso do Sul, que oscila entre R$ 1,759.13 e R$ 2,754.78, é considerada baixa no contexto nacional, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 tendem a gerar insatisfação. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para oportunidades de crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações mais atrativas.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para trabalhadores da pecuária de bovinos para corte em Mato Grosso do Sul somou 83, representando uma redução de 22 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 105. Essa diminuição sugere que, embora haja demanda por mão de obra, o ritmo de contratações está mais lento do que no ano anterior.
O setor de criação de bovinos para corte lidera as contratações, com 48 novas vagas, demonstrando a importância econômica dessa atividade na região. Logo atrás, o cultivo de soja contribuiu com 17 novos postos de trabalho. A criação de bovinos para leite e atividades de apoio à agricultura não especificadas anteriormente também se destacaram, com 10 vagas cada. A fabricação de alimentos para animais completou o top 5, com seis novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.