Técnico em segurança do trabalho (CBO 3516-05): Imagine um super-herói disfarçado de profissional de escritório, que passa o dia salvando vidas e evitando acidentes no ambiente de trabalho. Esses heróis modernos são os técnicos em segurança do trabalho, que garantem que você não tenha que lidar com ameaças invisíveis, como radiação ou toxinas, enquanto está no escritório ou na fábrica. Para se tornar um desses heróis, você precisa ter um diploma do ensino médio e completar um curso técnico em segurança do trabalho. Eles trabalham em ambientes fechados, muitas vezes enfrentando situações de estresse, mas sabendo que estão fazendo a diferença na vida de muitos trabalhadores.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Mato Grosso do Sul (Estado), foram levantados 1,646 profissionais que atuam como Técnico em segurança do trabalho, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,000 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,062.97, enquanto a mediana fica em R$ 4,000, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,974.95. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,534.61, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos técnicos em segurança do trabalho no Mato Grosso do Sul (Estado) é bastante variável, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado confortável no contexto brasileiro, já que remunerações acima de R$ 5,000 são vistas como proporcionando uma melhor qualidade de vida. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, incentivando os técnicos a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar seu valor no mercado de trabalho.
O mercado de trabalho para técnicos em segurança do trabalho no estado do Mato Grosso do Sul tem mostrado uma notável expansão. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 97, um aumento significativo de 90 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de apenas 7. Esses números refletem uma clara tendência de crescimento na demanda por profissionais nesta área.
Os setores que mais têm contribuído para essa expansão são, em primeiro lugar, a construção de edifícios, que adicionou 55 novas vagas. Logo atrás, os serviços de engenharia trouxeram 13 oportunidades, enquanto obras de terraplenagem e serviços de perícia técnica relacionados à segurança do trabalho somaram 8 e 7 vagas, respectivamente. Por fim, a montagem de estruturas metálicas completou o top 5, com 5 novas posições. Esses dados indicam uma diversificação das áreas que buscam esses profissionais, mas com destaque para a construção civil.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.