Operador de máquinas fixas (CBO 8621-50): Imagine um mundo onde enormes máquinas trabalham dia e noite, produzindo desde papel até combustível nuclear. Bem, por trás desse cenário industrial está o operador de máquinas fixas, o herói anônimo que mantém tudo funcionando. Com apenas o ensino médio incompleto e um curso básico de qualificação profissional, esses profissionais entram em ação, preparando e operando máquinas, controlando caldeiras e sistemas de bombeamento, e ainda cuidando da manutenção básica. Eles trabalham em equipes, muitas vezes em turnos, enfrentando condições variadas, desde ambientes fechados até grandes alturas, e lidando com situações que podem ser um tanto desafiadoras, como exposição a ruídos intensos e altas temperaturas. Mas, ao final do dia, é a sensação de ter mantido a roda da indústria girando que faz tudo valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Mato Grosso do Sul (Estado), foram levantados 3,883 profissionais que atuam como Operador de máquinas fixas, em geral, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,474.24 e uma carga horária de 50 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,000.00, enquanto a mediana fica em R$ 2,474.24, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,057.74. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,448.06, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de máquinas fixas no estado é relativamente baixa, situando-se abaixo da faixa de R$ 3,000.00, que é geralmente associada a insatisfação no Brasil. No entanto, a margem de crescimento é bastante notável, com a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% sugerindo que há oportunidades claras de progresso financeiro com o tempo e a experiência. Isso pode encorajar os profissionais a buscar qualificações adicionais e aprimorar suas habilidades para alcançar níveis mais elevados de remuneração.
O mercado de trabalho para operadores de máquinas fixas em Mato Grosso do Sul registra um saldo de contratações negativo de -163 até julho de 2025, representando uma redução de 55 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -108. Essa diminuição sugere que o setor enfrenta desafios na geração de empregos, com mais desligamentos do que contratações.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são o comércio atacadista de cereais e leguminosas beneficiados, com 35 novos postos de trabalho, seguido pelas atividades de apoio à agricultura, que adicionaram 34 vagas. O transporte rodoviário de carga vem em terceiro lugar, com 18 novas oportunidades, enquanto a fabricação de embalagens de material plástico e atividades associativas somam 16 e 12 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.