Operador de máquinas de beneficiamento de produtos agrícolas (CBO 6410-10): Imagine uma roda gigante de grãos, girando e separando o trigo do joio, tudo isso graças ao toque mágico de um operador de máquinas de beneficiamento. Esses profissionais são a chave para transformar a colheita em produtos prontos para consumo. Com uma formação que vai até a quarta série do ensino fundamental e uma experiência de um a dois anos, eles dominam a arte de operar, ajustar e preparar máquinas agrícolas. Trabalham em equipes, muitas vezes em turnos diurnos e noturnos, e enfrentam ambientes fechados repletos de ruídos intensos e possíveis exposições a materiais tóxicos. Mas, apesar dos desafios, a sensação de ver a colheita se tornar algo útil e consumível é inegavelmente gratificante.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Mato Grosso do Sul (Estado), foram levantados 4,687 profissionais que atuam como Operador de máquinas de beneficiamento de produtos agrícolas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,622 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,037, enquanto a mediana fica em R$ 2,622, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,333. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,813.65, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de máquinas de beneficiamento de produtos agrícolas no Mato Grosso do Sul tende a ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro, com a maioria dos profissionais recebendo menos que R$ 3,000.00. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% sugere que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de ascensão salarial pode encorajar os operadores a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar seu valor no mercado de trabalho.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para operadores de máquinas de beneficiamento de produtos agrícolas em Mato Grosso do Sul chegou a 403, representando um aumento significativo de 243 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 160. Esses números refletem uma clara expansão na demanda por profissionais nesta área, possivelmente impulsionada por fatores como crescimento econômico e aumento na produção agrícola.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, o cultivo de soja, com 75 novas vagas. Logo atrás, a fabricação de álcool adicionou 61 postos de trabalho. O comércio atacadista de cereais e leguminosas beneficiados também se destaca, com 43 novas oportunidades. Além disso, atividades de apoio à agricultura e o cultivo de cana-de-açúcar completam o top 5, cada um com 32 vagas. Esses dados mostram uma diversificação das áreas que buscam esses profissionais, abrangendo desde a produção até o processamento e comercialização de produtos agrícolas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.