Operador de colhedor florestal (CBO 6420-05): Imagine-se dirigindo uma máquina gigantesca, capaz de cortar árvores, remover cascas e galhos, e organizar a madeira para transporte. Essa é a vida de um operador de colhedor florestal, um profissional que precisa de um ensino fundamental, além de cursos básicos de profissionalização em operações de máquinas florestais ou experiência equivalente. Esses heróis da floresta trabalham ao ar livre, sujeitos a radiação solar intensa, ruído alto e esforços repetitivos. Mas não pense que é só trabalho duro; há um senso de missão nessa profissão, pois eles são responsáveis por preparar a floresta para a colheita de madeira de maneira eficiente e segura.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Mato Grosso do Sul (Estado), foram levantados 1,941 profissionais que atuam como Operador de colhedor florestal, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,305.19 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,524.08, enquanto a mediana fica em R$ 3,305.19, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,724.23. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,365.43, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de colhedores florestais no Mato Grosso do Sul tende a ser vista como modesta, já que a maioria dos salários se enquadra abaixo de R$ 5,000.00, que é considerado um salário confortável no Brasil. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e melhorias salariais. Essa oportunidade de progresso pode ser encorajadora para quem busca uma carreira duradoura nesta área.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para operadores de colhedores florestais em Mato Grosso do Sul somou 184, representando um aumento de 26 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 158. Essa melhoria sugere que o setor florestal está ganhando força, trazendo mais oportunidades de emprego para essa ocupação específica.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são a fabricação de celulose e outras pastas para a fabricação de papel, com 64 novos postos de trabalho, seguido pela extração de madeira em florestas plantadas, que trouxe 61 novas vagas. O cultivo de eucalipto também se destaca, com 53 contratações. Embora em menor escala, o comércio atacadista de madeira e produtos derivados, além das atividades de apoio à produção florestal, também contribuíram para esse crescimento.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.