Motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais) (CBO 7825-10): Imagine-se dirigindo por estradas sinuosas, cruzando fronteiras e transportando cargas de todo tipo. Essa é a vida de um motorista de caminhão, uma profissão que, apesar de exigir apenas o ensino fundamental, precisa de um curso básico de qualificação e de um período de experiência entre um a dois anos. Os caminhoneiros são os verdadeiros heróis das estradas, enfrentando horários irregulares e alternados, muitas vezes sozinhos ou em duplas. Eles lidam com cargas pesadas e volumosas, operam equipamentos, realizam inspeções e reparos em veículos, vistoriam cargas e verificam documentação. Em resumo, são os responsáveis por manter o fluxo de mercadorias rodoviário funcionando.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Mato Grosso do Sul (Estado), foram levantados 27,144 profissionais que atuam como Motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,600 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,112, enquanto a mediana fica em R$ 2,600, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,467.58. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,033.10, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos motoristas de caminhão no Mato Grosso do Sul tende a ser vista como baixa a moderada no contexto nacional, já que a maioria dos salários está abaixo de R$ 3,000. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa variação indica que há espaço para ascensão salarial, incentivando os profissionais a buscar qualificações e experiência para melhorar suas condições financeiras.
O mercado de trabalho para motoristas de caminhão em Mato Grosso do Sul registra um saldo de 1047 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 831 em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar da queda, o setor mantém um saldo positivo, sinalizando que ainda há demanda por esses profissionais, embora em menor escala comparada ao ano anterior.
O transporte rodoviário de carga lidera as contratações, com 283 novos postos de trabalho. Logo atrás, a fabricação de álcool adicionou 160 vagas, seguida pela construção de rodovias e ferrovias, que trouxe 105 oportunidades. A construção de edifícios e o cultivo de cana-de-açúcar também contribuíram significativamente, com 98 e 72 vagas, respectivamente. Esses setores continuam a ser fundamentais para a economia local, refletindo a diversidade da região.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.