Motofretista (CBO 5191-10): Imagine um profissional que vive a adrenalina das ruas, ziguezagueando entre carros e semáforos, levando documentos, mercadorias e até mesmo pagamentos. Esses heróis das duas rodas não precisam de superpoderes, apenas uma quarta série do ensino fundamental, uma carteira de habilitação para motocicleta e, às vezes, habilidade para andar de bicicleta. Eles são a ponte entre o mundo digital e físico, facilitando transações e entregas em meio ao caos urbano. Apesar dos desafios, como enfrentar o trânsito e as intempéries, os motofretistas são fundamentais para a economia moderna, especialmente nas grandes cidades.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Mato Grosso do Sul (Estado), foram levantados 2,406 profissionais que atuam como Motofretista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,766.94 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,564.50, enquanto a mediana fica em R$ 1,766.94, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,025.24. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,877.53, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos motofretistas no Mato Grosso do Sul tende a ser vista como baixa no contexto nacional, já que a maioria dos brasileiros não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, os profissionais podem alcançar níveis de remuneração mais elevados, melhorando assim sua qualidade de vida.
O mercado de trabalho para motofretistas no estado do Mato Grosso do Sul registrou um saldo de 24 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 62 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 86. Essa diminuição sugere que o ritmo de contratação neste setor tem se desacelerado, embora ainda haja um saldo positivo de novas vagas.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de motofretistas são variados. O comércio a varejo de peças e acessórios novos para veículos automotores lidera com 19 novas vagas. Em segundo lugar, o comércio varejista de ferragens e ferramentas e os serviços especializados de apoio administrativo compartilham o segundo lugar com 9 vagas cada. O comércio varejista de produtos farmacêuticos e o transporte rodoviário de carga municipal completam o top cinco, ambas as áreas com 8 novas vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.