Escriturário de banco (CBO 4132-25): Imagine que você é a ponte entre o cliente e o mundo financeiro complexo de um banco. Essa é a vida de um escriturário de banco, que não só ajuda os clientes a navegar pelas águas turbulentas dos serviços bancários, mas também cuida da logística interna, como a administração de malotes e a compensação de documentos. Para entrar nesse universo, é necessário ter pelo menos o ensino médio completo, além de passar por um treinamento de aproximadamente 200 horas. Geralmente, após um a dois anos de prática, o escriturário se torna um verdadeiro especialista. As condições de trabalho são bastante estáveis, com horários diurnos e ambiente fechado, embora possam haver momentos de estresse, especialmente quando se trata de compensação de documentos, que pode exigir horários irregulares.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Mato Grosso do Sul (Estado), foram levantados 2,209 profissionais que atuam como Escriturário de banco, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 9,048.94 e uma carga horária de 34 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 5,484.62, enquanto a mediana fica em R$ 9,048.94, com o terceiro quartil chegando a R$ 12,978.9. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 25,736.3, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os escriturários de banco em Mato Grosso do Sul têm uma remuneração que, na maioria dos casos, é vista como confortável e até atrativa no contexto brasileiro, já que supera a faixa de R$ 5,000.00. No entanto, a margem de crescimento é claramente evidente, com a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% sendo bastante expressiva. Isso sugere que há espaço para progressão salarial, incentivando os profissionais a buscar qualificações e experiências adicionais para ascender na carreira.
O mercado de trabalho para escriturários de bancos no estado do Mato Grosso do Sul permanece estável, com um saldo de contratações de -36 até julho de 2025, igual ao mesmo período do ano passado. Isso significa que, embora haja mais desligamentos do que contratações, o número de empregos disponíveis não tem variado significativamente nos últimos anos.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, ainda que negativas, são os bancos múltiplos, com carteira comercial, que perderam 11 empregos, e as atividades de associações de defesa de direitos sociais, que reduziram 21 vagas. As caixas econômicas e o transporte rodoviário de carga também figuram na lista, com perdas menores de apenas uma vaga cada. As cooperativas de crédito mútuo completam o top cinco, com duas vagas a menos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.