Copeiro (CBO 5134-25): Imagine a cena: você entra em um restaurante charmoso, senta-se à mesa e é recebido com um sorriso caloroso e uma cortesia impecável. Esse é o mundo dos copeiros, profissionais que não só servem refeições e bebidas, mas também garantem que sua experiência seja memorável. Para entrar nesse universo, o ensino fundamental incompleto é suficiente, embora um ano de experiência ajude a suavizar as arestas. Os copeiros trabalham em equipes, em ambientes fechados, e podem enfrentar turnos intensos e pressão, mas a recompensa é ver os clientes felizes e satisfeitos. Eles também podem subir na carreira, chegando a ser maîtres ou sommeliers, dependendo da especialização e da dedicação.

• Recepcionam e servem os clientes, garantindo que suas necessidades sejam atendidas com eficiência e simpatia.
• Montam e desmontam mesas, carrinhos e balcões, preparando o ambiente para receber os clientes.
• Preparam alimentos e bebidas, incluindo serviços de vinhos, para oferecer aos clientes.
• Organizam, conferem e controlam materiais de trabalho, bebidas e alimentos, além de gerenciar listas de espera.
• Garantem a limpeza e higiene do local de trabalho, mantendo um ambiente seguro e agradável.
• Supervisionam a segurança do local, evitando acidentes e problemas durante o serviço.
• Ascendem na carreira, podendo chegar a cargos de liderança como maître ou sommelier, com a devida formação e experiência.

No Mato Grosso do Sul (Estado), foram levantados 1.874 profissionais que atuam como Copeiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,584.45 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,445.33, enquanto a mediana fica em R$ 1,584.45, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,844.23. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,470.83, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.

A remuneração dos copeiros no estado é próxima ao salário mínimo nacional, situando-se na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros não está satisfeita. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, embora limitado. Essa possibilidade de progresso, mesmo que gradual, pode proporcionar melhorias na qualidade de vida desses profissionais ao longo do tempo.