Motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais) (CBO 7825-10): Imagine-se dirigindo por estradas sinuosas, cruzando fronteiras e transportando cargas de todo tipo. Essa é a vida de um motorista de caminhão, uma profissão que, apesar de exigir apenas o ensino fundamental, precisa de um curso básico de qualificação e de um período de experiência entre um a dois anos. Os caminhoneiros são os verdadeiros heróis das estradas, enfrentando horários irregulares e alternados, muitas vezes sozinhos ou em duplas. Eles lidam com cargas pesadas e volumosas, operam equipamentos, realizam inspeções e reparos em veículos, vistoriam cargas e verificam documentação. Em resumo, são os responsáveis por manter o fluxo de mercadorias rodoviário funcionando.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em Campo Grande (MS), foram levantados 6,296 profissionais que atuam como Motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,430.02 e uma carga horária de 47 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,073, enquanto a mediana fica em R$ 2,430.02, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,261.06. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,380.90, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos motoristas de caminhão em Campo Grande (MS) tende a ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários está abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, os motoristas podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais confortáveis.
O mercado de trabalho para motoristas de caminhão em Campo Grande (MS) registrou um saldo de contratações de 106 até julho de 2025, representando uma redução de 226 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 332. Essa diminuição sugere que o setor enfrenta desafios, possivelmente relacionados à economia regional ou nacional, embora ainda haja demanda por esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são variados. A construção de rodovias e ferrovias lidera com 37 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, o transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, adicionou 27 vagas. A construção de edifícios e lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares compartilham o terceiro lugar com 18 vagas cada. Por fim, a fabricação de produtos de panificação industrial completa o top cinco, com 15 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.