Alimentador de linha de produção (CBO 7842-05): Imagine uma fábrica de chocolates, onde cada barra precisa passar por uma série de etapas antes de chegar ao seu paladar. Agora, imagine quem está lá, garantindo que todas essas etapas aconteçam sem problemas. Esse alguém é o alimentador de linha de produção. Com uma formação básica de quatro a sete anos de escolaridade, mais um curso de qualificação de 200 horas, esses profissionais são capazes de manter a produção em andamento. Em menos de um ano, eles dominam o ofício e estão prontos para enfrentar os desafios de trabalhar em turnos, em ambientes fechados e às vezes sujeitos a condições adversas. Mas, no final do dia, é uma sensação incrível ver a linha de produção funcionando como um relógio suíço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Campo Grande (MS), foram levantados 4,355 profissionais que atuam como Alimentador de linha de produção, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,693 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,550, enquanto a mediana fica em R$ 1,693, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,909.06. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,624.54, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,550 e R$ 1,909.06, a maioria dos alimentadores de linha de produção em Campo Grande (MS) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e habilidades adicionais, é possível alcançar remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para alimentadores de linha de produção em Campo Grande (MS) registrou um saldo de 569 contratações até julho de 2025, uma redução de 52 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 621. Apesar da queda, o número ainda é bastante expressivo, refletindo a demanda contínua por trabalhadores em setores industriais.
Os frigoríficos, especialmente aqueles envolvidos no abate de bovinos, lideram as contratações com 94 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, o curtimento e outras preparações de couro trouxeram 52 novas vagas. Logo atrás, a fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária adicionou 49 empregos. A tecelagem de fios de fibras artificiais e sintéticas e a limpeza em prédios e domicílios também se destacaram, com 46 e 43 novas oportunidades, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.