Alimentador de linha de produção (CBO 7842-05): Imagine uma fábrica de chocolates, onde cada barra precisa passar por uma série de etapas antes de chegar ao seu paladar. Agora, imagine quem está lá, garantindo que todas essas etapas aconteçam sem problemas. Esse alguém é o alimentador de linha de produção. Com uma formação básica de quatro a sete anos de escolaridade, mais um curso de qualificação de 200 horas, esses profissionais são capazes de manter a produção em andamento. Em menos de um ano, eles dominam o ofício e estão prontos para enfrentar os desafios de trabalhar em turnos, em ambientes fechados e às vezes sujeitos a condições adversas. Mas, no final do dia, é uma sensação incrível ver a linha de produção funcionando como um relógio suíço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Mato Grosso do Sul (Estado), foram levantados 23,612 profissionais que atuam como Alimentador de linha de produção, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,703.02 e uma carga horária de 46 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,548.89, enquanto a mediana fica em R$ 1,703.02, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,951.13. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,759.26, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,548.89 e R$ 1,951.13, a maioria dos alimentadores de linha de produção em Mato Grosso do Sul (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores busquem melhorias salariais à medida que adquirem mais experiência e habilidades.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para alimentadores de linha de produção no estado do Mato Grosso do Sul somou 3,013, representando um aumento de 277 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 2,736. Essa melhoria sugere que o setor está ganhando força, trazendo mais oportunidades de emprego para a região.
Os frigoríficos lideram o ranking dos setores que mais estão contratando, com destaque para o abate de bovinos, que adicionou 1,075 novas vagas. Logo atrás, o abate de suínos trouxe 325 oportunidades, enquanto a fabricação de produtos de carne e de brinquedos e jogos recreativos também contribuíram, com 158 e 150 vagas, respectivamente. O curtimento e outras preparações de couro completam a lista, com 124 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.