Agente comunitário de saúde (CBO 5151-05): Imagine uma figura central na sua vizinhança, alguém que conhece cada membro da comunidade e está sempre pronto para oferecer um conselho ou um auxílio médico básico. Esses profissionais são os verdadeiros heróis silenciosos que mantêm a saúde da população em dia. Com apenas o ensino fundamental e um curso profissionalizante de 200 a 400 horas, eles são capazes de realizar uma variedade de tarefas, desde visitas domiciliares até a realização de partos. Trabalham em equipe, sob supervisão, e enfrentam desafios como variações climáticas, exposição a doenças e riscos de acidentes. Apesar das adversidades, eles desempenham um papel crucial na promoção da saúde e na prevenção de doenças.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Mato Grosso do Sul (Estado), foram levantados 4,394 profissionais que atuam como Agente comunitário de saúde, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,383.05 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,776.16, enquanto a mediana fica em R$ 4,383.05, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,865.99. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,814.17, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Os agentes comunitários de saúde no estado têm uma remuneração que, embora não seja vista como alta no contexto nacional, proporciona uma qualidade de vida decente. A maioria dos salários se enquadra em uma faixa que, apesar de não ser considerada alta, oferece uma margem de crescimento. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para progressão salarial, incentivando os profissionais a buscar desenvolvimento contínuo e qualificação.
O mercado de trabalho para agentes comunitários de saúde em Mato Grosso do Sul tem mostrado sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 16, um aumento significativo de 22 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -6. Essa melhoria reflete uma tendência positiva na contratação desses profissionais.
Na liderança das contratações, o setor de regulação das atividades de saúde, educação, serviços culturais e outros serviços sociais destaca-se com um saldo de 20. Já os serviços de associações de defesa de direitos sociais contribuíram com apenas 1 vaga adicional. Os setores de assistência social sem alojamento, apoio à produção florestal e atividade médica ambulatorial, por outro lado, apresentaram resultados negativos, com saldos de 0, -1 e -1, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.