Vigilante (CBO 5173-30): Imagine que você tem o superpoder de estar em todos os lugares ao mesmo tempo, garantindo que nada de errado aconteça. Bem, isso é o que os vigilantes fazem, na medida do possível! Esses heróis anônimos não precisam de capa nem máscara, mas sim de um diploma do ensino fundamental e uma formação profissionalizante de 200 a 400 horas. Eles são treinados para usar armas de fogo e enfrentar situações de risco, desde prevenir delitos em áreas públicas e privadas até combater focos de incêndio em parques e reservas florestais. Trabalham em turnos variados, muitas vezes em ambientes desafiadores, como grandes alturas ou locais subterrâneos, e lidam com pressão constante. Mas, no final do dia, eles podem dizer que fizeram a diferença na segurança de muitas pessoas e bens.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Maranhão (Estado), foram levantados 12,438 profissionais que atuam como Vigilante, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,956.14 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,600.66, enquanto a mediana fica em R$ 1,956.14, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,267.40. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,857.17, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,600.66 e R$ 2,267.40, a maioria dos vigilantes no Maranhão ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, os vigilantes podem alavancar suas carreiras para remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para vigilantes no estado do Maranhão registrou um saldo de 128 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 124 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 252. Essa diminuição sugere que houve uma desaceleração significativa no ritmo de contratações, embora ainda se mantenha um saldo positivo, indicando que o setor continua a gerar empregos, embora em menor escala.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, as atividades de vigilância e segurança privada, que somaram 127 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, as lojas de departamentos ou magazines, com 5 novas vagas. Logo atrás, com 4 vagas cada, estão a fabricação de móveis com predominância de madeira e atividades de transporte de valores. O transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, completa o top 5, com 3 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.