Tratorista agrícola (CBO 6410-15): Imagine acordar antes do sol, pegar nas rédeas de uma máquina pesada e sair para o campo, onde a terra espera ser cultivada. Esses heróis do campo não precisam de diplomas universitários para fazer a mágica acontecer; geralmente, o ensino fundamental é suficiente, combinado com um ou dois anos de prática no ofício. Eles são a força motriz por trás da agricultura moderna, operando tratores e implementos agrícolas com destreza. Trabalham em turnos que podem ser diurnos ou noturnos, enfrentando o calor do sol ou a escuridão da noite, sempre com a segurança em mente. Apesar dos desafios, como exposição a ruídos intensos e materiais tóxicos, a recompensa de ver a terra fértil e pronta para o plantio é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Maranhão (Estado), foram levantados 1,952 profissionais que atuam como Tratorista agrícola, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,111.57 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,603.79, enquanto a mediana fica em R$ 2,111.57, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,866.04. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,334.18, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos tratoristas agrícolas no Maranhão, que oscila entre R$ 1,603.79 e R$ 2,866.04, enquadra-se na faixa de salários baixos no contexto brasileiro, onde a maioria das pessoas tende a não estar satisfeita. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para uma possibilidade de crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, os tratoristas podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para tratoristas agrícolas no Maranhão tem mostrado sinais de melhora. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de -5, representando uma redução de 37 em comparação com o saldo de -42 do mesmo período do ano anterior. Embora o saldo ainda seja negativo, a tendência indica uma recuperação gradual na demanda por esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para estas contratações são a construção de edifícios, com 31 novos postos de trabalho, seguido pelo serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita, que adicionou 23 vagas. Atividades de apoio à agricultura não especificadas anteriormente e aluguel de máquinas e equipamentos agrícolas sem operador também se destacaram, com 20 e 19 vagas, respectivamente. O cultivo de milho completou o top 5, com 8 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.