Trabalhador da pecuária (bovinos corte) (CBO 6231-10): Imagine um dia ao ar livre, cercado por bois, ordenhando, alimentando e cuidando deles. Essa é a vida de um trabalhador da pecuária especializado em bovinos de corte. Para entrar nesse ramo, você precisa ter concluído o ensino fundamental e participado de um curso profissionalizante de aproximadamente 200 horas. Mas não pense que isso é tudo; a prática é a chave. Geralmente, leva entre três a quatro anos de experiência para dominar todas as habilidades necessárias. O trabalho acontece principalmente ao ar livre, em propriedades agropecuárias, e pode ser bastante físico e desafiador, especialmente quando se trata de lidar com animais grandes e potencialmente imprevisíveis. Apesar dos desafios, há uma grande satisfação em ver os animais saudáveis e bem-cuidados.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Maranhão (Estado), foram levantados 2,577 profissionais que atuam como Trabalhador da pecuária (bovinos corte), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,518 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,350.67, enquanto a mediana fica em R$ 1,518, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,024.54. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,775.40, demonstrando uma discreta variação dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores da pecuária no Maranhão está alinhada com o salário mínimo nacional, o que pode ser visto como modesto no contexto brasileiro. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa faixa de remuneração sugere que, com dedicação e experiência, os profissionais podem alcançar níveis de renda que proporcionam maior qualidade de vida, embora ainda estejam longe dos salários altamente desejados.
O mercado de trabalho para trabalhadores da pecuária de bovinos para corte no Maranhão tem enfrentado um revés significativo. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -80, uma redução de 105 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era positivo em 25. Esses números refletem uma mudança drástica na dinâmica de emprego desse setor.
Apesar da queda geral, alguns setores específicos ainda estão contratando. O cultivo de banana lidera com 8 novas vagas, seguido pelo cultivo de cana-de-açúcar, que adicionou 5 postos de trabalho. A criação de equinos e a criação de bovinos, exceto para corte e leite, também contribuíram positivamente, com 3 e 2 vagas, respectivamente. O cultivo de outros cereais não especificados anteriormente completou o top 5, com mais 2 vagas abertas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.