Técnico de planejamento de produção (CBO 3911-25): Imagine um mundo onde a produção de bens é uma dança orquestrada, onde cada peça encaixa-se perfeitamente no lugar certo e no momento exato. Essa é a vida de um Técnico de planejamento de produção, que trabalha em diversas indústrias, desde a construção civil até a indústria automobilística. Para entrar nesse universo, você precisa de um curso técnico de nível médio na área e, com um ou dois anos de experiência, estará pronto para liderar essa dança. Os técnicos trabalham em equipes, muitas vezes em turnos, enfrentando condições variáveis que podem incluir ruídos, altas temperaturas e até mesmo material tóxico. Mas, ao final do dia, a satisfação de ver a produção fluir sem problemas compensa qualquer desafio.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Maranhão (Estado), foram levantados 1.062 profissionais que atuam como Técnico de planejamento de produção, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 7,013.14 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 4,862.90, enquanto a mediana fica em R$ 7,013.14, com o terceiro quartil chegando a R$ 10,021.30. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 15,175.30, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos técnicos de planejamento de produção no Maranhão varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado confortável no contexto brasileiro. Ainda assim, há espaço para crescimento, especialmente quando se compara o primeiro quartil ao top 5%. Essa amplitude salarial indica que, com dedicação e habilidades adicionais, os técnicos podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para técnicos de planejamento de produção no Maranhão apresenta um quadro menos animador este ano. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu de 3 para -14, uma redução de 17 em relação ao mesmo período do ano passado. Essa queda sugere que o setor enfrenta desafios na geração de empregos, refletindo possivelmente mudanças na economia local ou na demanda por esses profissionais.
Apesar da redução geral, alguns setores continuam a contratar técnicos de planejamento de produção. As obras de montagem industrial lideram com 7 novas vagas. Em segundo lugar, a fabricação de refrigerantes adicionou 5 postos de trabalho. A produção de alumínio e suas ligas em formas primárias e a instalação e manutenção elétrica compartilham o terceiro lugar, ambas com 4 vagas. Por fim, as atividades de monitoramento de sistemas de segurança eletrônico contribuíram com 3 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.