Operador de máquinas de beneficiamento de produtos agrícolas (CBO 6410-10): Imagine uma roda gigante de grãos, girando e separando o trigo do joio, tudo isso graças ao toque mágico de um operador de máquinas de beneficiamento. Esses profissionais são a chave para transformar a colheita em produtos prontos para consumo. Com uma formação que vai até a quarta série do ensino fundamental e uma experiência de um a dois anos, eles dominam a arte de operar, ajustar e preparar máquinas agrícolas. Trabalham em equipes, muitas vezes em turnos diurnos e noturnos, e enfrentam ambientes fechados repletos de ruídos intensos e possíveis exposições a materiais tóxicos. Mas, apesar dos desafios, a sensação de ver a colheita se tornar algo útil e consumível é inegavelmente gratificante.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Maranhão (Estado), foram levantados 2,141 profissionais que atuam como Operador de máquinas de beneficiamento de produtos agrícolas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,500 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,939.20, enquanto a mediana fica em R$ 2,500, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,261.73. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,762.15, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de máquinas de beneficiamento de produtos agrícolas no Maranhão tende a ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários se encontra abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, os operadores podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para operadores de máquinas de beneficiamento de produtos agrícolas no Maranhão registrou um saldo de contratações negativo de -97 até julho de 2025, representando uma redução significativa de 95 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -2. Esses números indicam uma tendência de desaceleração no setor agrícola, refletida na diminuição das oportunidades de emprego para essa categoria profissional.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações no Maranhão são, em primeiro lugar, o aluguel de máquinas e equipamentos agrícolas sem operador, com 36 novas vagas. Em segundo lugar, a fabricação de álcool, que adicionou 19 postos de trabalho. Logo atrás, a locação de outros meios de transporte sem condutor somou 17 vagas. O comércio varejista de outros produtos e atividades de pós-colheita completam o top 5, com 4 e 3 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.