Motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais) (CBO 7825-10): Imagine-se dirigindo por estradas sinuosas, cruzando fronteiras e transportando cargas de todo tipo. Essa é a vida de um motorista de caminhão, uma profissão que, apesar de exigir apenas o ensino fundamental, precisa de um curso básico de qualificação e de um período de experiência entre um a dois anos. Os caminhoneiros são os verdadeiros heróis das estradas, enfrentando horários irregulares e alternados, muitas vezes sozinhos ou em duplas. Eles lidam com cargas pesadas e volumosas, operam equipamentos, realizam inspeções e reparos em veículos, vistoriam cargas e verificam documentação. Em resumo, são os responsáveis por manter o fluxo de mercadorias rodoviário funcionando.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Maranhão (Estado), foram levantados 15,167 profissionais que atuam como Motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,524.73 e uma carga horária de 46 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,012.99, enquanto a mediana fica em R$ 2,524.73, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,055.41. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,599.46, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,012.99 e R$ 3,055.41, a maioria dos motoristas de caminhão em rotas regionais e internacionais no Maranhão ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que motoristas com mais experiência e habilidades possam alcançar remunerações mais elevadas.
No Maranhão, o mercado de trabalho para motoristas de caminhão (rotas regionais e internacionais) até julho de 2025 registra um saldo de contratações de 155, uma redução de 13 em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar da queda, o saldo permanece positivo, sinalizando que o setor de transporte de cargas continua a gerar empregos, embora em ritmo mais lento.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são variados. O serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita lidera com 48 novas vagas. Logo atrás, a produção de carvão vegetal em florestas plantadas adicionou 35 postos de trabalho. Construção de edifícios e rodovias também se destacam, com 34 e 33 vagas, respectivamente. Por fim, a coleta de resíduos não perigosos completa o top cinco, com 26 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.