Alimentador de linha de produção (CBO 7842-05): Imagine uma fábrica de chocolates, onde cada barra precisa passar por uma série de etapas antes de chegar ao seu paladar. Agora, imagine quem está lá, garantindo que todas essas etapas aconteçam sem problemas. Esse alguém é o alimentador de linha de produção. Com uma formação básica de quatro a sete anos de escolaridade, mais um curso de qualificação de 200 horas, esses profissionais são capazes de manter a produção em andamento. Em menos de um ano, eles dominam o ofício e estão prontos para enfrentar os desafios de trabalhar em turnos, em ambientes fechados e às vezes sujeitos a condições adversas. Mas, no final do dia, é uma sensação incrível ver a linha de produção funcionando como um relógio suíço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Maranhão (Estado), foram levantados 7,943 profissionais que atuam como Alimentador de linha de produção, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,518 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,412, enquanto a mediana fica em R$ 1,518, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,689.65. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,872.48, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,412 e R$ 1,689.65, a maioria dos alimentadores de linha de produção no Maranhão ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os profissionais podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para alimentadores de linha de produção no Maranhão registrou um saldo de 700 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 93 em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar da queda, o número ainda é significativo e reflete a continuidade das atividades industriais na região, embora com um ritmo ligeiramente menor.
Os setores que mais têm impulsionado as contratações são a produção de alumínio e suas ligas, que adicionou 133 novos postos de trabalho, seguido pela fabricação de álcool, que trouxe 86 novas vagas. A fabricação de colchões e o transporte rodoviário de carga também contribuíram, com 52 e 48 novas oportunidades, respectivamente. O frigorífico, focado no abate de bovinos, completou o top cinco, com 39 novas vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.