Tratorista agrícola (CBO 6410-15): Imagine acordar antes do sol, pegar nas rédeas de uma máquina pesada e sair para o campo, onde a terra espera ser cultivada. Esses heróis do campo não precisam de diplomas universitários para fazer a mágica acontecer; geralmente, o ensino fundamental é suficiente, combinado com um ou dois anos de prática no ofício. Eles são a força motriz por trás da agricultura moderna, operando tratores e implementos agrícolas com destreza. Trabalham em turnos que podem ser diurnos ou noturnos, enfrentando o calor do sol ou a escuridão da noite, sempre com a segurança em mente. Apesar dos desafios, como exposição a ruídos intensos e materiais tóxicos, a recompensa de ver a terra fértil e pronta para o plantio é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Goiás (Estado), foram levantados 11,719 profissionais que atuam como Tratorista agrícola, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,683.61 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,167, enquanto a mediana fica em R$ 2,683.61, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,433.19. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,766.71, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,167 e R$ 3,433.19, a maioria dos tratoristas agrícolas em Goiás (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, há uma margem de crescimento, já que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica oportunidades para melhorias salariais com experiência e dedicação à profissão.
O mercado de trabalho para tratoristas agrícolas em Goiás tem mostrado sinais de crescimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 1,743, representando um aumento de 166 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 1,577. Esses números indicam uma tendência positiva no setor agrícola, refletindo possivelmente em expansões na produção agrícola e na demanda por mão de obra especializada.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são aqueles diretamente ligados à agricultura e à indústria de alimentos. A fabricação de álcool lidera com 441 novas vagas, seguida pela cultura da cana-de-açúcar, que adicionou 351 postos de trabalho. A fabricação de açúcar em bruto também se destaca, com 333 novas oportunidades. Outros setores relevantes incluem o serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita, com 178 vagas, e a cultura da soja, que gerou 146 novos empregos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.