Trabalhador volante da agricultura (CBO 6220-20): Esses heróis do campo são a força motriz por trás da colheita e plantio de uma variedade de culturas. De derriçar café a cortar cana-de-açúcar, eles fazem de tudo um pouco. A formação básica é o ensino fundamental, mas a verdadeira escola é a prática. Após alguns meses de experiência, eles estão prontos para enfrentar as intempéries e as exigências do trabalho ao ar livre. Trabalham tanto individualmente quanto em equipe, enfrentando condições climáticas variáveis e permanecendo em posições que podem ser desconfortáveis por longos períodos. Apesar dos desafios, há uma grande satisfação em ver o fruto do seu trabalho crescer e florescer.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Goiás (Estado), foram levantados 13,472 profissionais que atuam como Trabalhador volante da agricultura, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,830 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,545, enquanto a mediana fica em R$ 1,830, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,586.38. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,047, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores volantes da agricultura em Goiás tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e melhorias salariais. Essa possibilidade de ascensão pode ser encorajadora para quem está entrando na profissão, oferecendo a esperança de melhores condições financeiras à medida que ganham experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para trabalhadores volantes da agricultura em Goiás registrou um saldo de 1.739 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 965 em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa diminuição sinaliza uma desaceleração na demanda por mão de obra temporária na agricultura goiana, refletindo possivelmente mudanças nas safras ou políticas agrícolas.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, o cultivo de soja, com 568 novos postos de trabalho. Logo atrás, a fabricação de álcool adicionou 230 vagas, seguida pelo cultivo de batata-inglesa, que gerou 197 oportunidades. O cultivo de cana-de-açúcar e o cultivo de tomate rasteiro completam o top cinco, com 194 e 147 vagas, respectivamente. Esses números mostram que a diversificação da agricultura em Goiás está impactando positivamente o emprego na área.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.