Trabalhador na olericultura (raízes, bulbos e tubérculos) (CBO 6223-15): Imagine acordar todos os dias com o sol, vestir suas botas de campo e sair para cuidar de um jardim gigante cheio de verduras, legumes e tubérculos. Esses heróis da terra são os responsáveis por plantar, cuidar e colher alimentos que chegam à nossa mesa. Geralmente, eles têm ensino fundamental e aprendem o ofício no próprio trabalho, com a ajuda de cursos oferecidos por cooperativas, associações e o Senar. As condições de trabalho variam desde o campo aberto até estufas de plástico e sistemas de hidroponia, e a jornada é diurna. Apesar do suor e do esforço, a recompensa é grande: ver crescer e ser colhido o fruto do seu trabalho.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Goiás (Estado), foram levantados 1,964 profissionais que atuam como Trabalhador na olericultura (raízes, bulbos e tubérculos), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,518 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,518, igual à mediana e ao terceiro quartil, com o topo dos 5% mais bem pagos recebendo R$ 2,703.26.
A remuneração dos trabalhadores na olericultura em Goiás está alinhada com o salário mínimo nacional, situando-se na faixa de salários baixos no Brasil. Embora a maioria dos trabalhadores receba o valor mínimo, há uma pequena margem de crescimento, especialmente para aqueles que alcançam o top 5%. Essa discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% indica que, com esforço e dedicação, há espaço para melhorias salariais, embora limitado.
O mercado de trabalho para trabalhadores na olericultura em Goiás mostrou um aumento significativo até julho de 2025, com um saldo de contratações de 1.249, contra 1.084 no mesmo período do ano anterior. Isso representa um crescimento de 165, indicando uma tendência positiva no setor agrícola, especialmente na produção de raízes, bulbos e tubérculos.
Na liderança das contratações, a horticultura, excluindo o morango, foi o setor que mais absorveu mão de obra, com 925 novas vagas. Logo atrás, o cultivo de alho trouxe 292 oportunidades de emprego. Os setores de atividades de apoio à agricultura e o cultivo de mandioca também contribuíram, embora em menor escala, com 27 e 5 novas vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.