O que faz um Trabalhador da pecuária (bovinos corte)?

Trabalhador da pecuária (bovinos corte) (CBO 6231-10): Imagine um dia ao ar livre, cercado por bois, ordenhando, alimentando e cuidando deles. Essa é a vida de um trabalhador da pecuária especializado em bovinos de corte. Para entrar nesse ramo, você precisa ter concluído o ensino fundamental e participado de um curso profissionalizante de aproximadamente 200 horas. Mas não pense que isso é tudo; a prática é a chave. Geralmente, leva entre três a quatro anos de experiência para dominar todas as habilidades necessárias. O trabalho acontece principalmente ao ar livre, em propriedades agropecuárias, e pode ser bastante físico e desafiador, especialmente quando se trata de lidar com animais grandes e potencialmente imprevisíveis. Apesar dos desafios, há uma grande satisfação em ver os animais saudáveis e bem-cuidados.

  • Alimentam e manejam bovinos, garantindo que eles tenham uma dieta adequada e um ambiente seguro.
  • Ordenham bovídeos, coletando leite de maneira eficiente e higiênica.
  • Cuidam da saúde dos animais, sob orientação de veterinários e técnicos, aplicando vacinas e tratamentos.
  • Auxiliam na reprodução de animais, preparando-os para o acasalamento e cuidando de recém-nascidos.
  • Treinam e preparam animais para eventos, como exposições e concursos.
  • Efetuam manutenção de instalações, mantendo as áreas limpas e funcionais.
  • Realizam tratos culturais em forrageiras, pasto e outras plantações, garantindo que haja alimentos suficientes para os animais.

Ocupações relacionadas


Quanto ganha um Trabalhador da pecuária (bovinos corte) em Goiás (Estado)?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Goiás (Estado), foram levantados 6,105 profissionais que atuam como Trabalhador da pecuária (bovinos corte), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,421.25 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,800, enquanto a mediana fica em R$ 2,421.25, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,844.10. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,810, demonstrando uma variação dentro da ocupação.

Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,800 e R$ 2,844.10, a maioria desses trabalhadores ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de progresso pode encorajar os trabalhadores a buscar qualificações adicionais e experiências que possam levar a melhorias salariais.

📅 Dados atualizados até 2025-07-31

Movimentação de Trabalhador da pecuária (bovinos corte) em Goiás (Estado)

O mercado de trabalho para trabalhadores da pecuária de bovinos para corte em Goiás está vivendo um momento de expansão. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 100, um aumento significativo de 108 em relação ao saldo negativo de -8 registrado no mesmo período do ano anterior. Esses números refletem uma clara recuperação e crescimento na demanda por mão de obra especializada nesse setor.

Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são o transporte rodoviário de carga, que adicionou 59 novos postos de trabalho, seguido pela criação de bovinos para corte, que trouxe 50 novas vagas. O cultivo de soja também contribuiu positivamente, com 19 novas oportunidades. Outros setores relevantes, como a criação de bovinos, exceto para corte e leite, e o cultivo de milho, somaram 7 vagas cada. Esses dados mostram uma diversificação de oportunidades, mas com destaque para atividades diretamente relacionadas à pecuária e ao transporte.

Contratações e Demissões

Número de contratações e demissões por trimestre.

Fonte: CAGED, GanhaQuanto

Saldo Líquido

Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.

Fonte: CAGED, GanhaQuanto
📅 Dados atualizados até 2025-07-31

Veja também: Trabalhador da pecuária (bovinos corte) em outras regiões