Trabalhador da cultura de cana-de-açúcar (CBO 6221-10): Imagine um dia de sol escaldante, com o aroma característico da cana-de-açúcar preenchendo o ar. Esses são os cenários cotidianos vividos pelos trabalhadores da cultura de cana-de-açúcar. Sem a necessidade de um diploma universitário, a formação acontece na prática, com um ano de experiência sendo suficiente para dominar as habilidades necessárias. Esses profissionais atuam ao ar livre, em equipes unidas, supervisionadas ocasionalmente, e enfrentam o desafio de lidar com materiais potencialmente tóxicos. Apesar dos desafios, há uma grande satisfação em ver o fruto do seu trabalho, desde a plantação até a colheita e o beneficiamento da cana.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Goiás (Estado), foram levantados 4,868 profissionais que atuam como Trabalhador da cultura de cana-de-açúcar, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,661.58 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,552.88, enquanto a mediana fica em R$ 1,661.58, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,453.02. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,424.30, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores da cana-de-açúcar em Goiás tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e melhorias salariais. Essa possibilidade de ascensão pode ser encorajadora para quem busca oportunidades de desenvolvimento na área.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para trabalhadores da cultura da cana-de-açúcar em Goiás somou 1.123, representando uma redução de 310 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 1.433. Essa diminuição sugere que o ritmo de crescimento no setor pode estar se desacelerando, embora ainda haja um número significativo de contratações.
O cultivo de cana-de-açúcar é o setor que mais tem contribuído para as contratações, com um saldo de 504 novos postos de trabalho. Logo atrás, a fabricação de álcool adicionou 282 vagas, enquanto a fabricação de açúcar em bruto contribuiu com 129. O transporte rodoviário de carga também se destaca, com 117 novas oportunidades, seguido por serviços de preparação de terreno, cultivo e colheita, que trouxeram 92 vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.