Trabalhador agropecuário em geral (CBO 6210-05): Imagine uma vida ao ar livre, cercado por natureza e animais, onde cada dia traz novos desafios e recompensas. Esses profissionais são verdadeiros camaleões da terra, capazes de lidar tanto com o plantio e a colheita quanto com o cuidado de animais de pecuária. Com apenas o ensino fundamental completo, eles aprendem rapidamente as habilidades necessárias no próprio campo, tornando-se especialistas em pouco tempo. O trabalho é realizado ao ar livre, em equipe, com supervisão ocasional, e pode incluir exposição a condições climáticas extremas e materiais tóxicos. Apesar dos desafios, a satisfação de ver o fruto do seu trabalho crescer e prosperar é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Goiás (Estado), foram levantados 30,904 profissionais que atuam como Trabalhador agropecuário em geral, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,055.46 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,518,00, enquanto a mediana fica em R$ 2,055.46, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,701.33. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,795.00, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,518.00 e R$ 2,701.33, a maioria dos trabalhadores agropecuários em Goiás (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para trabalhadores agropecuários em Goiás está aquecido. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 2.264, um aumento significativo de 632 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 1.632. Esses números mostram um crescimento robusto na demanda por mão de obra no setor agropecuário goiano.
Na esteira desse crescimento, o cultivo de alho se destaca como o setor que mais está contratando, com 942 novas vagas. Logo atrás, o serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita adicionou 309 postos de trabalho. Outros setores importantes são atividades de apoio à agricultura, com 258 vagas, cultivo de soja, com 161, e criação de bovinos para corte, com 131. Esses números refletem uma diversificação da economia agropecuária goiana, com diferentes culturas e atividades contribuindo para o emprego.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.