Técnico de planejamento de produção (CBO 3911-25): Imagine um mundo onde a produção de bens é uma dança orquestrada, onde cada peça encaixa-se perfeitamente no lugar certo e no momento exato. Essa é a vida de um Técnico de planejamento de produção, que trabalha em diversas indústrias, desde a construção civil até a indústria automobilística. Para entrar nesse universo, você precisa de um curso técnico de nível médio na área e, com um ou dois anos de experiência, estará pronto para liderar essa dança. Os técnicos trabalham em equipes, muitas vezes em turnos, enfrentando condições variáveis que podem incluir ruídos, altas temperaturas e até mesmo material tóxico. Mas, ao final do dia, a satisfação de ver a produção fluir sem problemas compensa qualquer desafio.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Goiás (Estado), foram levantados 1.393 profissionais que atuam como Técnico de planejamento de produção, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,000 e uma carga horária de 46 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,741.41, enquanto a mediana fica em R$ 4,000, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,023.05. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 10,538.80, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos técnicos de planejamento de produção em Goiás (Estado) varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado confortável no contexto brasileiro. Embora a maioria esteja entre R$ 2,741.41 e R$ 6,023.05, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente para aqueles que alcançam o top 5%. Essa ampla faixa salarial sugere que há espaço para progressão e melhorias salariais à medida que os profissionais ganham experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para técnicos de planejamento de produção em Goiás registrou um saldo de contratações negativo de -76 até julho de 2025, representando uma redução de 40 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -36. Essa tendência indica que o setor enfrenta desafios significativos na geração de empregos, com mais desligamentos do que contratações.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, ainda que de forma modesta, são a fabricação de embalagens de papel, com três novas vagas. Em segundo lugar, o comércio atacadista de outras máquinas e equipamentos, juntamente com a fabricação de alimentos e pratos prontos, o cultivo de soja e a fabricação de colchões, todos com dois postos de trabalho adicionais. Esses números, embora pequenos, mostram que diversos segmentos econômicos buscam profissionais capacitados para planejar e otimizar suas operações produtivas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.