Técnico de laboratório de análises físico-químicas (materiais de construção) (CBO 3011-10): Imagine ser o detetive químico da construção civil, responsável por garantir que os materiais utilizados nas obras sejam seguros e de alta qualidade. Esses profissionais, que possuem formação técnica de ensino médio na área, passam de três a quatro anos aperfeiçoando suas habilidades para realizar ensaios físicos, químicos, metalográficos e biológicos. Trabalham em ambientes variados, desde laboratórios fechados até locais ao ar livre, e podem até mesmo operar veículos para coletar amostras. Além disso, enfrentam desafios como altas temperaturas, ruídos intensos e até mesmo trabalhos subterrâneos. Mas, apesar das adversidades, eles são fundamentais para garantir que as construções sejam seguras e duradouras.

• Realizam ensaios físicos, químicos, metalográficos e biológicos para garantir a qualidade dos materiais.
• Garantem a calibração dos equipamentos de laboratório, assegurando a precisão dos resultados.
• Realizam amostragem de materiais, coletando e preparando amostras para análise.
• Controlam a qualidade dos produtos, participando do sistema de qualidade da empresa.
• Participam do desenvolvimento de novos produtos e fornecedores, contribuindo para inovações no setor.
• Colaboram no desenvolvimento de metodologias de análise, aprimorando os processos de testes.
• Seguem normas de segurança, saúde e meio ambiente, garantindo que todas as atividades sejam realizadas de maneira segura e sustentável.

No Goiás (Estado), foram levantados 1.142 profissionais que atuam como Técnico de laboratório de análises físico-químicas (materiais de construção), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,500 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,200, enquanto a mediana fica em R$ 3,500, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,816.98. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,759.89, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração dos técnicos de laboratório em Goiás tende a ser vista como modesta, situando-se entre os salários baixos e confortáveis no contexto brasileiro. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os técnicos podem alavancar suas carreiras para alcançar remunerações mais atrativas.