Supervisor de exploração agrícola (CBO 6201-05): Imagine um chefe de cozinha, mas ao invés de cozinhar, ele cuida de plantações e rebanhos. Essa é a vida de um supervisor de exploração agrícola, que dirige uma equipe de trabalhadores no campo, garantindo que tudo esteja em ordem, desde a alimentação dos animais até a colheita das plantações. Apesar de não exigir um diploma universitário, a profissão pede pelo menos o ensino fundamental, além de um ou dois anos de prática na área. Os supervisores trabalham ao ar livre, em médias e grandes propriedades agrícolas, e podem receber uma parte do lucro gerado pela produção. Eles lidam com equipes e, ocasionalmente, recebem supervisão superior. Em resumo, é uma ocupação que combina liderança, agricultura e muito sol.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Goiás (Estado), foram levantados 1.869 profissionais que atuam como Supervisor de exploração agrícola, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,448.09 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,991.74, enquanto a mediana fica em R$ 4,448.09, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,825.74. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 12,587.10, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos supervisores de exploração agrícola em Goiás varia bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em uma faixa salarial que proporciona uma qualidade de vida confortável. Ainda que a maioria esteja entre R$ 2,991.74 e R$ 6,825.74, a possibilidade de crescimento é evidente, especialmente quando comparado ao top 5%. Essa amplitude de salários indica que há espaço para ascensão profissional, incentivando os trabalhadores a buscar qualificações e experiências que possam aumentar seu valor no mercado.
O mercado de trabalho para supervisores de exploração agrícola em Goiás tem mostrado uma inversão de tendências. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -37, uma redução significativa de 68 em comparação com o saldo de 31 registrado no mesmo período do ano anterior. Essa mudança reflete possivelmente uma desaceleração na demanda por esses profissionais, que pode estar ligada a diversos fatores econômicos e sazonais.
Na análise dos setores que mais estão contratando, o cultivo de cana-de-açúcar se destaca, com um saldo de 21 novas contratações. Logo atrás, o aluguel de máquinas e equipamentos agrícolas sem operador contribuiu com 15 vagas. O cultivo de alho também está em ascensão, com 10 novas oportunidades. Outras atividades como o cultivo de outras oleaginosas e plantas de lavoura temporária completam a lista, com saldos de 8 e 4, respectivamente. Esses números indicam que o setor agrícola em Goiás ainda mantém áreas de expansão, mesmo diante da redução geral no saldo de contratações.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.