Soldador (CBO 7243-15): Imagine que você é o artesão moderno que une o mundo de metal, peça por peça. Esses profissionais habilidosos usam uma variedade de técnicas de soldagem, desde o tradicional eletrodo revestido até métodos mais avançados como TIG, MIG, MAG, e até mesmo plasma. Para se tornar um soldador, não é necessário ter um diploma universitário, mas sim concluir pelo menos a quarta série do ensino fundamental e participar de cursos de qualificação profissional que podem durar até 200 horas. A experiência prática é crucial, e geralmente, os soldadores precisam de um a dois anos de experiência para dominar completamente suas habilidades. Trabalham em ambientes diversos, desde fábricas até locais ao ar livre, e muitas vezes enfrentam condições desafiadoras, como trabalhar em grandes alturas ou ambientes subterrâneos. Mas, apesar dos desafios, a sensação de ver uma estrutura metálica unida por suas mãos é inegavelmente gratificante.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Goiás (Estado), foram levantados 6,727 profissionais que atuam como Soldador, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,953.77 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,226.84, enquanto a mediana fica em R$ 2,953.77, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,707.63. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,048.79, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos soldadores em Goiás (Estado) tende a ser vista como modesta, já que a maioria dos salários se encontra abaixo de R$ 3,000.00, uma faixa que muitos brasileiros consideram insatisfatória. No entanto, há espaço para crescimento, especialmente para aqueles que buscam ascender ao topo da escala salarial. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que, com dedicação e habilidades avançadas, é possível alcançar remunerações mais confortáveis, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos profissionais da área.
O mercado de trabalho para soldadores em Goiás tem mostrado uma transformação significativa. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 173, representando um salto de 223 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era negativo, com -50. Esses números refletem uma reversão notável na dinâmica de emprego para essa ocupação, sinalizando uma recuperação robusta.
Os setores que mais têm contribuído para esse aumento são variados. A fabricação de automóveis, camionetas e utilitários lidera com 48 novas contratações. Em segundo lugar, a manutenção e reparação de equipamentos de transmissão para fins industriais, com 39 novas vagas. A locação de mão de obra temporária também se destaca, com 36 contratações. Serviços de usinagem, torneiria e solda somaram 34 novas oportunidades, enquanto a fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária, peças e acessórios, exceto para irrigação, contribuiu com 32 novas vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.