Pedreiro (CBO 7152-10): Imagine que você está construindo um castelo de cartas, mas em vez de cartas, você usa tijolos e cimento. Pois bem, esse é o trabalho dos pedreiros! Esses profissionais são os verdadeiros artistas da construção civil, responsáveis por construir fundações sólidas e estruturas de alvenaria que suportam nossas casas e prédios. Para se tornar um pedreiro, não é necessário ter um diploma universitário; o ensino fundamental é suficiente. No entanto, é preciso ter um bom aprendizado prático, que pode ser obtido no próprio canteiro de obras ou em escolas de formação profissional. Geralmente, após um a dois anos de experiência, o pedreiro está apto a desempenhar suas funções com maestria. As condições de trabalho variam bastante, desde trabalhos ao ar livre até ambientes subterrâneos, e podem incluir exposição a altas temperaturas, ruídos intensos e materiais potencialmente tóxicos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Goiás (Estado), foram levantados 13,647 profissionais que atuam como Pedreiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,413.10 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,250.60, enquanto a mediana fica em R$ 2,413.10, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,900. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,115.27, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,250.60 e R$ 2,900, a maioria dos pedreiros em Goiás (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, há espaço para crescimento, já que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem substancial para avanço profissional. Isso sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, os pedreiros podem alavancar suas carreiras e melhorar seus rendimentos.
O mercado de trabalho para pedreiros em Goiás tem mostrado sinais de crescimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 1.193, representando um aumento de 166 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 1.027. Esses números indicam que o setor está ganhando força, oferecendo mais oportunidades de emprego para profissionais da área.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são variados, mas todos ligados à construção civil. A incorporação de empreendimentos imobiliários lidera com 159 novas vagas. Logo atrás, a construção de rodovias e ferrovias trouxe 137 oportunidades. As obras de alvenaria também se destacaram, com 117 novos postos de trabalho. A construção de edifícios e serviços de engenharia completam o top 5, com 112 e 104 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.