Operador de produção (química, petroquímica e afins) (CBO 8131-25): Imagine um mundo onde polímeros se transformam em produtos incríveis, como brinquedos, embalagens ou componentes de automóveis. Essa mágica é obra dos operadores de produção, que são os verdadeiros condutores dessas transformações químicas. Para entrar nesse universo, é necessário ter o ensino médio completo e passar por um curso de qualificação profissional de aproximadamente 400 horas. Depois de três a quatro anos de experiência, você estará pronto para enfrentar os desafios de um ambiente de trabalho que pode variar desde salas climatizadas até áreas ao ar livre, incluindo alturas consideráveis e espaços confinados. Além disso, é preciso estar atento a questões de segurança, saúde e preservação ambiental, pois o trabalho pode envolver exposição a materiais tóxicos, ruído intenso e altas temperaturas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Goiás (Estado), foram levantados 1,990 profissionais que atuam como Operador de produção (química, petroquímica e afins), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,942 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,120.95, enquanto a mediana fica em R$ 2,942, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,067.62. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,115.02, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Considerando as faixas salariais no Brasil, a remuneração dos operadores de produção em Goiás tende a variar entre níveis que podem ser considerados baixos a confortáveis. A maioria dos profissionais ganha menos do que R$ 5,000.00, o que pode ser visto como insatisfatório para muitos. No entanto, a larga diferença entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para boas oportunidades de crescimento profissional. Essa amplitude sugere que com dedicação e habilidades adicionais, os operadores têm a chance de alcançar remunerações mais altas e atrativas.
O mercado de trabalho para operadores de produção na indústria química e petroquímica em Goiás tem mostrado sinais de crescimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações somou 113, um aumento de 46 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 67. Esses números indicam uma recuperação positiva e um aumento na demanda por profissionais nesta área.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são a fabricação de medicamentos alopáticos para uso humano, com 48 novas vagas, seguida pela fabricação de álcool, com 45 novos postos de trabalho. Outros setores relevantes incluem a produção de ferroligas e serviços combinados para apoio a edifícios, ambos com 11 vagas cada. Essa diversificação de setores mostra que a economia goiana está se fortalecendo em várias frentes industriais.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.