Operador de máquinas fixas (CBO 8621-50): Imagine um mundo onde enormes máquinas trabalham dia e noite, produzindo desde papel até combustível nuclear. Bem, por trás desse cenário industrial está o operador de máquinas fixas, o herói anônimo que mantém tudo funcionando. Com apenas o ensino médio incompleto e um curso básico de qualificação profissional, esses profissionais entram em ação, preparando e operando máquinas, controlando caldeiras e sistemas de bombeamento, e ainda cuidando da manutenção básica. Eles trabalham em equipes, muitas vezes em turnos, enfrentando condições variadas, desde ambientes fechados até grandes alturas, e lidando com situações que podem ser um tanto desafiadoras, como exposição a ruídos intensos e altas temperaturas. Mas, ao final do dia, é a sensação de ter mantido a roda da indústria girando que faz tudo valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Goiás (Estado), foram levantados 5,631 profissionais que atuam como Operador de máquinas fixas, em geral, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,471 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,000, enquanto a mediana fica em R$ 2,471, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,072.9. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,309.89, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de máquinas fixas em Goiás tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000. No entanto, há espaço para crescimento profissional, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é significativa. Essa variação indica que, com dedicação e experiência, os operadores podem alcançar remunerações mais atrativas, melhorando assim sua qualidade de vida.
O mercado de trabalho para operadores de máquinas fixas em Goiás tem mostrado sinais de melhora, mesmo que sutis. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de -339, representando uma redução de apenas 10 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -349. Embora o número ainda seja negativo, a tendência mostra uma lenta recuperação na geração de empregos para essa categoria profissional.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são variados, refletindo a diversidade econômica de Goiás. A fabricação de embalagens metálicas lidera com 23 novas vagas. Logo atrás, com 22 vagas cada, estão o serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita, e o cultivo de algodão herbáceo. A preparação e fiação de fibras de algodão também se destaca, com 14 novas oportunidades, seguido pela extração de areia, cascalho ou pedregulho, que adicionou 11 vagas. Esses números indicam que a economia goiana está gerando empregos em diferentes áreas, desde a indústria até a agricultura.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.