Operador de máquinas de construção civil e mineração (CBO 7151-25): Imagine estar ao volante de uma máquina gigantesca, capaz de mover toneladas de terra e rochas com a mesma facilidade que você move um mouse. Esses heróis anônimos da construção civil são os operadores de máquinas, responsáveis por planejar, manter e operar equipamentos pesados. Para entrar nesse mundo, não é necessário ter um diploma universitário; o ensino fundamental e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas são suficientes. Com um a dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar as adversidades do campo de trabalho, que incluem dias longos ao ar livre, sujeito às intempéries e supervisionado de perto (exceto para o operador de bate-estaca, que tem supervisão ocasional).
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Goiás (Estado), foram levantados 3,716 profissionais que atuam como Operador de máquinas de construção civil e mineração, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,027 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,345.83, enquanto a mediana fica em R$ 3,027, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,056.3. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,586, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de máquinas em Goiás (Estado) tende a ser vista como modesta, situando-se na faixa de salários baixos a moderados no contexto brasileiro. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para oportunidades de crescimento profissional. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, os profissionais podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais confortáveis.
O mercado de trabalho para operadores de máquinas de construção civil e mineração em Goiás apresenta um saldo de contratações de 691 até julho de 2025, representando uma redução de 43 em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar da queda, o saldo permanece positivo, sinalizando que o setor continua a gerar empregos, embora em um ritmo mais lento comparado ao ano anterior.
Na busca por entender quais setores estão mais ativos na contratação, destaca-se a construção de rodovias e ferrovias, que adicionou 489 novos postos de trabalho. Logo atrás, as obras de terraplenagem contribuíram com 66 vagas. Os setores de outras obras de engenharia civil, serviço de preparação de terreno, e aluguel de máquinas e equipamentos para construção também se destacaram, com 30, 28 e 20 novas oportunidades, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.