Motofretista (CBO 5191-10): Imagine um profissional que vive a adrenalina das ruas, ziguezagueando entre carros e semáforos, levando documentos, mercadorias e até mesmo pagamentos. Esses heróis das duas rodas não precisam de superpoderes, apenas uma quarta série do ensino fundamental, uma carteira de habilitação para motocicleta e, às vezes, habilidade para andar de bicicleta. Eles são a ponte entre o mundo digital e físico, facilitando transações e entregas em meio ao caos urbano. Apesar dos desafios, como enfrentar o trânsito e as intempéries, os motofretistas são fundamentais para a economia moderna, especialmente nas grandes cidades.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Goiás (Estado), foram levantados 9,066 profissionais que atuam como Motofretista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,612.82 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,518.00, enquanto a mediana fica em R$ 1,612.82, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,877.76. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,623.19, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,518.00 e R$ 1,877.76, a maioria dos motofretistas em Goiás (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, oferecendo aos trabalhadores a oportunidade de melhorar suas condições financeiras à medida que adquirem mais experiência e habilidades.
Até julho de 2025, o saldo de contratações de motofretistas em Goiás alcançou 363, um aumento significativo de 144 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 219. Essa expansão reflete uma demanda crescente por serviços de entrega rápida, impulsionada possivelmente pelo aumento do comércio eletrônico e das necessidades logísticas urbanas.
O setor de comércio varejista de produtos farmacêuticos lidera as contratações, com 118 novos postos de trabalho. Logo atrás, o comércio de peças e acessórios para veículos automotores adicionou 57 vagas. Os serviços combinados de escritório e apoio administrativo também contribuíram, com 55 novas oportunidades. Menos expressivos, mas ainda relevantes, são os setores de materiais de construção e preparação de documentos, ambos com 17 novas vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.