Instalador de linhas elétricas de alta e baixa tensão (rede aérea e subterrânea) (CBO 7321-20): Imagine que você é o responsável por garantir que a luz chegue à sua casa, ou que a internet funcione sem problemas. Essa é a missão dos instaladores de linhas elétricas e de telecomunicação. Sem eles, muitas das coisas que usamos diariamente poderiam não funcionar. Para se tornar um instalador, basta ter o ensino fundamental e passar por um treinamento profissional. A experiência completa é adquirida ao longo de três a quatro anos, sempre sob supervisão de especialistas. O trabalho pode ser feito ao ar livre, em subterrâneos ou até mesmo em grandes alturas, enfrentando diferentes condições climáticas e riscos relacionados à eletricidade. Apesar dos desafios, a sensação de conectar casas e empresas à energia e à informação é inigualável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Goiás (Estado), foram levantados 5,660 profissionais que atuam como Instalador de linhas elétricas de alta e baixa - tensão (rede aérea e subterrânea), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,755.57 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,173.18, enquanto a mediana fica em R$ 2,755.57, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,493.15. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,682.32, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,173.18 e R$ 3,493.15, a maioria dos instaladores de linhas elétricas em Goiás (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo a moderado no contexto brasileiro. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os profissionais têm a oportunidade de aumentar significativamente seus rendimentos ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para instaladores de linhas elétricas em Goiás até julho de 2025 registra um saldo de -498, uma queda significativa de 1308 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 810. Essa redução reflete uma mudança no cenário econômico, possivelmente influenciada por fatores como investimentos em infraestrutura e demanda por serviços de eletrificação.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são os serviços de engenharia, que adicionaram 94 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, a manutenção de redes de distribuição de energia elétrica, com 27 vagas. Os setores de obras de terraplenagem, manutenção e reparação de equipamentos elétricos, e serviços de comunicação multimídia também contribuíram, com 3, 2 e 2 vagas, respectivamente. Esses números mostram que, mesmo com a queda geral, alguns setores ainda buscam profissionais qualificados.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.