Motofretista (CBO 5191-10): Imagine um profissional que vive a adrenalina das ruas, ziguezagueando entre carros e semáforos, levando documentos, mercadorias e até mesmo pagamentos. Esses heróis das duas rodas não precisam de superpoderes, apenas uma quarta série do ensino fundamental, uma carteira de habilitação para motocicleta e, às vezes, habilidade para andar de bicicleta. Eles são a ponte entre o mundo digital e físico, facilitando transações e entregas em meio ao caos urbano. Apesar dos desafios, como enfrentar o trânsito e as intempéries, os motofretistas são fundamentais para a economia moderna, especialmente nas grandes cidades.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em Goiânia (GO), foram levantados 3,651 profissionais que atuam como Motofretista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,695.84 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,518.00, enquanto a mediana fica em R$ 1,695.84, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,970.89. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,751.31, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos motofretistas em Goiânia (GO) tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários abaixo de R$ 3,000.00 é associada a insatisfação. No entanto, há uma margem de crescimento, com a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% sugerindo oportunidades de melhorias salariais com o tempo e experiência. Isso indica que, embora o início seja desafiador, há espaço para progresso na carreira.
O mercado de motofretistas em Goiânia tem mostrado sinais de estabilidade, mas também de ligeira redução. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de 84, uma diminuição de 5 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 89. Essa pequena queda pode refletir mudanças na demanda ou na economia local, mas ainda assim, o setor mantém um saldo positivo, sinalizando que há oportunidades de emprego disponíveis.
Os serviços combinados de escritório e apoio administrativo são os grandes responsáveis pelas contratações, com 38 novos postos de trabalho. Logo atrás, o comércio varejista de produtos farmacêuticos, sem manipulação de fórmulas, adicionou 17 vagas. Os setores de comércio varejista de ferragens e ferramentas, serviços de entrega rápida e comércio varejista de bebidas completam a lista, com 10, 10 e 9 novas posições, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.