Alimentador de linha de produção (CBO 7842-05): Imagine uma fábrica de chocolates, onde cada barra precisa passar por uma série de etapas antes de chegar ao seu paladar. Agora, imagine quem está lá, garantindo que todas essas etapas aconteçam sem problemas. Esse alguém é o alimentador de linha de produção. Com uma formação básica de quatro a sete anos de escolaridade, mais um curso de qualificação de 200 horas, esses profissionais são capazes de manter a produção em andamento. Em menos de um ano, eles dominam o ofício e estão prontos para enfrentar os desafios de trabalhar em turnos, em ambientes fechados e às vezes sujeitos a condições adversas. Mas, no final do dia, é uma sensação incrível ver a linha de produção funcionando como um relógio suíço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Goiânia (GO), foram levantados 8,854 profissionais que atuam como Alimentador de linha de produção, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,627 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,518, enquanto a mediana fica em R$ 1,627, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,821.60. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,563.38, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,518 e R$ 1,821.60, a maioria dos alimentadores de linha de produção em Goiânia (GO) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a possibilidade de crescimento é evidente, com a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% apontando para uma margem de progressão salarial, embora limitada. Isso indica que, com dedicação e experiência, há espaço para melhorias financeiras, mesmo que modestas.
O mercado de trabalho para alimentadores de linha de produção em Goiânia apresenta um saldo de 770 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 43 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 813. Embora haja uma diminuição, o setor ainda mantém um saldo positivo, sinalizando que as empresas continuam a contratar, embora em menor escala.
Os frigoríficos, especialmente aqueles envolvidos no abate de bovinos, lideram as contratações com 60 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, com 51 vagas, estão os serviços de preparação de documentos e apoio administrativo. A preparação de subprodutos do abate também está em alta, com 47 novas oportunidades. Outros setores importantes são a fabricação de embalagens de material plástico, com 38 vagas, e a fabricação de laticínios, que adicionou 35 novos empregos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.