Fiscal de loja (CBO 5174-25): Imagine ser o guardião de um mundo de mercadorias, protegendo cada item como se fosse um tesouro precioso. Essa é a vida de um fiscal de loja, que zela pelo patrimônio e pela segurança de estabelecimentos comerciais. Para entrar nesse mundo, não é necessário ter um diploma universitário, apenas o ensino fundamental e um treinamento específico. As empresas de vigilância ou os próprios estabelecimentos oferecem esse treinamento, preparando você para enfrentar situações variadas, desde a prevenção de roubos até a manutenção simples dos locais de trabalho. Trabalhar como fiscal de loja pode significar passar seus dias em edifícios comerciais, residenciais ou até mesmo em hotéis, onde a rotina é tão dinâmica quanto a clientela.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Goiás (Estado), foram levantados 2,183 profissionais que atuam como Fiscal de loja, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,736.73 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,612.82, enquanto a mediana fica em R$ 1,736.73, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,964. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,461.54, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração dos fiscais de loja em Goiás (Estado) se enquadra na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros tende a expressar insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, embora este seja limitado comparado a outras ocupações. Essa possibilidade de progresso pode ser encorajadora para quem busca melhorar suas condições financeiras ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para fiscais de loja em Goiás tem mostrado uma melhora significativa. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 11, um aumento de 68 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -57. Essa reversão de tendência sinaliza uma recuperação no setor de varejo e atacado, refletindo possivelmente em um aumento na demanda por esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para essa recuperação são, em primeiro lugar, o comércio atacadista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, que adicionou 44 novos postos de trabalho. Logo atrás, o comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, especialmente supermercados, gerou 16 novas vagas. Outros setores importantes incluem o comércio atacadista de ferragens e ferramentas, com 15 novas vagas, e o comércio por atacado de automóveis, camionetas e utilitários novos e usados, que adicionou 12 novas oportunidades. Por fim, o comércio varejista de produtos farmacêuticos, sem manipulação de fórmulas, contribuiu com 9 novas vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.