Costureiro na confecção em série (CBO 7632-10): Imagine um mundo onde cada peça de roupa tem sua própria história, desde o momento em que é apenas um pedaço de tecido até se tornar parte de um guarda-roupa. Essa é a magia que os costureiros na confecção em série trazem à vida. Com um ensino fundamental e um curso de qualificação de 200 a 400 horas, esses profissionais passam de um a dois anos aprendendo o ofício sob a supervisão de técnicos e supervisores. Eles trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos, e enfrentam posições desconfortáveis por longos períodos, mas o resultado final — roupas prontas para vestir — compensa todo o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Goiás (Estado), foram levantados 4,924 profissionais que atuam como Costureiro na confecção em série, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,530 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,448.38, enquanto a mediana fica em R$ 1,530, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,700. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,217.45, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos costureiros em Goiás (Estado) se enquadra na faixa de salários baixos, onde a maioria dos trabalhadores pode não estar totalmente satisfeita. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, os costureiros podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas, melhorando assim sua qualidade de vida.
O mercado de trabalho para costureiros na confecção em série em Goiás tem mostrado um quadro preocupante. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -49, uma redução de 72 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era positivo em 23. Esses números refletem uma inversão significativa no cenário de emprego para essa ocupação, sinalizando possíveis dificuldades econômicas ou mudanças estruturais no setor.
Apesar da queda geral, alguns setores continuam a contratar costureiros na confecção em série. O comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios lidera com 23 novas vagas. Em segundo lugar, a fabricação de artefatos têxteis para uso doméstico adicionou 16 postos de trabalho. Os serviços de montagem de móveis de qualquer material e a confecção sob medida de roupas profissionais também contribuíram positivamente, com 11 e 10 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.