Armador de estrutura de concreto armado (CBO 7153-15): Imagine que você é o construtor de esqueletos invisíveis que dão sustentação a edifícios, pontes e outras estruturas imponentes. Esses profissionais são os verdadeiros arquitetos do concreto, preparando armações e estruturas que suportam o peso do mundo construído. Para entrar nesse ofício, é necessário ter uma formação básica entre a quarta e a sétima série do ensino fundamental, além de um curso de qualificação profissional com mais de 400 horas de duração. A experiência prática é crucial, e geralmente leva de um a dois anos para dominar completamente as habilidades necessárias. As condições de trabalho são desafiadoras, com muitas horas ao ar livre, em alturas consideráveis e com exposição a ruídos intensos. Mas, ao final do dia, o sentimento de orgulho ao ver uma estrutura sólida e segura tomando forma é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Goiás (Estado), foram levantados 1,811 profissionais que atuam como Armador de estrutura de concreto armado, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,369.40 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,250.60, enquanto a mediana fica em R$ 2,369.40, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,543.20. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,000.00, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que oscila entre R$ 2,250.60 e R$ 2,543.20, a maioria dos armadores de estrutura de concreto armado em Goiás (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para armadores de estrutura de concreto armado em Goiás registrou um saldo de contratações de 189 até julho de 2025, representando uma redução de 217 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 406. Essa diminuição sugere que o ritmo de contratações na construção civil tem perdido força, embora ainda haja demanda por esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, a construção de rodovias e ferrovias, com 54 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, as obras de montagem industrial, que adicionaram 31 vagas. Os serviços de engenharia vieram logo atrás, com 25 novas oportunidades. As outras obras de engenharia civil e as obras de alvenaria completam o top 5, com 16 e 15 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.