Apontador de mão-de-obra (CBO 4142-05): Imagine um campo de batalha onde cada soldado tem uma função específica e precisa estar no lugar certo na hora certa. Agora, substitua "soldado" por "funcionário" e você terá uma ideia do que é ser um apontador de mão-de-obra. Esses profissionais são os mestres da logística humana, garantindo que cada peça do quebra-cabeça esteja no lugar certo para que a máquina da produção funcione sem problemas. Para entrar nesse mundo, é necessário ter pelo menos o ensino médio completo e, em alguns casos, um curso profissionalizante de até 200 horas. Após um ano de experiência, os apontadores dominam o ofício e podem até acumular outras funções. Eles trabalham em turnos, muitas vezes em ambientes abertos ou fechados, enfrentando condições variadas, desde altas temperaturas até ruídos intensos.

• Acompanham a produção, garantindo que todas as atividades estejam em andamento conforme o planejado.
• Controlam a frequência de mão-de-obra, assegurando que todos estejam presentes e atuando conforme o esperado.
• Conferem cargas, verificando a documentação e a integridade dos materiais.
• Preenchem relatórios, guias, boletins, planos de carga e recibos, mantendo a documentação em dia.
• Lideram equipes de trabalho, orientando e coordenando as atividades dos funcionários.
• Controlam a movimentação de carga e descarga, especialmente em portos e terminais portuários.
• Supervisionam o trabalho, garantindo que todas as tarefas sejam realizadas de acordo com as normas de segurança e qualidade.

No Goiás (Estado), foram levantados 1.159 profissionais que atuam como Apontador de mão-de-obra, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,369.40 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,147.20, enquanto a mediana fica em R$ 2,369.40, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,011.50. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,925.31, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

A remuneração dos apontadores de mão-de-obra em Goiás (Estado) tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários está abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os profissionais podem alcançar níveis de remuneração mais elevados, proporcionando uma melhor qualidade de vida.